
Em Bucaramanga, Colômbia, um dos muitos locais participantes, onde voluntários propiciaram cortes de cabelo, assistência médica, e instalações para banho, além de alimentos.
Por 20 anos, dos 35 de vida, Vladimir Gomez tem vivido nas ruas de Bucaramanga, Colômbia, lutando com o vício e pedindo dinheiro para comida.
Mas em 11 de outubro, Gomez estava entre os quase um milhão de pessoas por toda a América Central que não teve que se preocupar quanto a se teria uma refeição. Num evento que refletia o Dia Mundial de Combate à Fome, da Organização das Nações Unidas — realizado em 16 de outubro cada ano — a Igreja Adventista do Sétimo Dia e a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais [ADRA] colaboraram com governos locais para promover a conscientização sobre fome.
Doações de menos de dois dólares de quase um milhão de membros da Igreja e milhares de jovens locais tornaram o Dia da Bondade e Compaixão possível pela maior parte das 17 regiões eclesiásticas da América Central, declarou Bernardo Rodriguez, diretor de ministérios jovens para a região eclesiástica regional e co-organizador do evento.
Rodriguez declarou que o evento demonstrava que compartilhar o amor de Deus através de “atos de bondade” era um meio poderoso de “proclamar o evangelho”.

“Eu me sinto tão bem, sinto-me novo”, declarou Gómez.
Marloy, mãe de quatro crianças, vivendo num pequeno barraco de madeira, que ainda acolhe os pais, irmã e dois sobrinhos, expressou sua gratidão pelo evento.
“Estou tão agradecida pelo que nos trouxeram”, declarou Marloy. “Que Deus lhes abençoe pelo que estão fazendo”, ela disse.
O governador de Santander e ex-Ministro do Interior, da Colômbia, Horacio Serpa, disse aos participantes em Bucaramanga que estava agradecido pelo comprometimento da Igreja Adventista em seguir o exemplo de Jesus Cristo.
“Hoje eu me faço um voluntário da ADRA”, declarou Serpa, após o quê 15 caminhões carregados com refeições deixou a praça para distribuir alimentos pelas comunidades circunvizinhas.

“Estou seguro de que igrejas através da América Central perceberão quão fácil e quão financeiramente viável é fazer algo significativo numa comunidade como esta”, declarou Amundson. “Minha esperança é que cada igreja continue a pensar a respeito do que podem fazer em sua comunidade no dia a dia e mês a mês — não somente uma vez ao ano”.
Os membros da Igreja em vários países já estão planejando a repetição da atividade no próximo ano. Adicionalmente, países em três diferentes regiões administrativas da denominação adventista têm expressado interesse em manter eventos semelhantes em seus territórios.