sexta-feira, 9 de setembro de 2011

É ou Era?


É e era: muitas vezes não damos a devida atenção quanto à utilização desses dois termos. Ainda mais no meu caso, pois nos tempos de escola a disciplina de Língua Portuguesa nunca foi meu forte. Duas palavras um tanto quanto simples em sua pronúncia e significado, ambas conjugações do verbo ser, ligando o sujeito ao predicativo ou atribuindo a sua existência, mas tendo como principal diferença o seu tempo verbal.

A primeira, é, denota de forma clara algo que ocorre exclusivamente no período presente. Já a forma era refere-se a algo do passado, que deixou de ser ou não mais existe.

A pergunta que fica agora é: “Aonde desejo chegar com tudo isso?"

Nos últimos dias enfrentei a maior dor que já senti, e sabe o que eu aprendi com isso? Eu aprendi português. Da pior maneira descobri o significado mais profundo dessas duas palavras que, até então, pensava que já compreendia.


O dia 15 de julho de 2011 foi um momento de grande tristeza: o sepultamento do meu pai, Nivaldo Jabor – uma pessoa que sem dúvidas marcou minha vida e pela qual eu daria tudo o que fosse necessário para ter mais alguns momentos em sua presença, nem que fosse para me despedir, pois há cerca de um ano não tínhamos mais contato.


Durante o velório, em uma simples conversa, um diálogo com um tio que há muito tempo não via, estávamos relembrando alguns momentos passados. Num assunto de pouco interesse, me peguei referindo ao meu pai da seguinte maneira: “O pai é isso...”, “O pai é aquilo...” De repente ficamos mudos, trocamos olhares e frustrações.

Mais uma vez eu percebo minha deficiência com a língua portuguesa. Nesse momento meu erro de conjugação se tornou evidente, uma correção se fazia necessária: no lugar do é precisaria usar era. Essa correção, certamente, não gostaria de ter feito. Agora, nas frases, o tempo deixa de ser presente e tem de ser colocado no passado, ficando tudo para trás...

Esse foi o momento em que tudo me veio à mente e percebi o que realmente havia acontecido. Meu pai partiu, o meu herói se foi. Como foi doloroso para os quatro filhos conduzi-lo em seu caixão, fazendo com que a profecia bíblica mais triste se cumprisse: "Do pó vieste e ao pó retornarás" (Gênesis 3:19).

Fiquei muito sentido, não é fácil perder alguém que você ama e que tanto lhe faz falta. Como sempre, só damos o devido valor nesse momento de angústia.

Parece que ainda me pego ouvindo aquele assobio único, o qual, mesmo quando meu pai ainda estava no início da rua, e eu, dentro de casa, reconhecia aquele som e saía correndo para abraçá-lo.

Hoje, enquanto escrevo este texto, mais de um mês se passou. Em agosto comemorou-se o Dia dos Pais, o primeiro que passo sem o meu. Tento disfarçar, mas ainda não é nada fácil, pois a dor e a saudade são imensas para o tamanho do meu peito... Entretanto, ainda assim me esforço para prosseguir. Sabe por quê?

Não existe mais presente, apenas fica um passado. Olhando para trás, não enxergo seus defeitos ou erros, lembro-me, de um coração imenso e dos momentos felizes que passamos juntos. Contudo, a minha verdadeira alegria está em agora olhar para outro espaço de tempo.

“É ou Era?” não é simplesmente um título para este artigo, é uma pergunta. E respondo dizendo que nenhuma dessas formas verbais eu usarei, passarei a conjugar o verbo ser na maneira mais esperançosa que existe, empregando-o no futuro.

Portanto, prossigo crendo naquele dia, o dia tão aguardado, em que meu pai será salvo, será ressuscitado... Será remido pela graça e amor de Jesus Cristo. E nesse momento, verei cumprir a mais linda das profecias: “num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta... os mortos serão ressuscitados...” (1 Coríntios 15:52); “Porquanto o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor” (1 Tessalonicenses 4:16,17).

Se você, como eu, passou ou está passando por situação parecida, enfrentando um momento de luto e dor, que possamos confiar nessa bendita esperança e nos preparar para esse lindo dia.

“E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor...” (Apocalipse 21:4).
Alan Jabor

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Enchentes

No final do dia 18 de Junho o nível dos rios Mundaú e Paraíba começa a aumentar. O que parecia ser mais uma cheia se transformou numa enchente de enormes proporções.
 
No Estado de Alagoas, quatro municípios decretaram situação de emergência, e 15, estado de calamidade pública. No Estado de Pernambuco, 27 decretaram situação de emergência e 12 estão em estado de calamidade pública.

Em Alagoas, foram destruídas ou danificadas 19.164 casas, além de 200 quilômetros de estradas. Pernambuco teve 4.478 quilômetros de estradas danificados, 142 pontes destruídas e 14.136 casas destruídas ou danificadas.

Em relação aos dados da população atingida pelos desastres, em Alagoas são 26.618 mil desabrigados, 47.897 mil desalojados e 37 óbitos; em Pernambuco: 26.966 mil desabrigados, 55.643 mil desalojados, e 20 mortes. O número elevado de óbitos e de pessoas desabrigadas revela a proporção da tragédia.

Sabedores de que Deus não fará por nós aquilo que podemos realizar faremos bem em refletir: De que maneira podemos trabalhar preventivamente a fim de evitar algumas dessas tragédias ou pelo menos minorar as suas conseqüências? Como podemos ajudar os menos favorecidos, antes e após o ocorrido?

Certamente uma contribuição importante, além da ajuda material e financeira é levar esperança. Repartir a certeza de que, apesar da tristeza, “nada poderá separar-nos do amor de Deus que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 8:35-39).

Quando tudo o mais nos falta, resta-nos ainda a presença confortadora do Espírito Santo e a certeza da ressurreição para aqueles que escolheram confiar em Deus.

Fonte: agências de notícias

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Jornalista adventista dá testemunho em programa de TV

A fim de não transgredir o mandamento de Deus em um programa da TV Record, Wasthí Lauers de Castro pediu para sair de um reality show comandado por Ana Hickman, porque havia provas que seriam realizadas no sábado e outras atividades que não condizem com o tipo de vida que procuram levar os guardadores do sábado. A adventista resolveu ser fiel ao princípio de Êxodo 20:8-11 e em várias outras partes da Bíblia.

Só um comentário: não sou favorável a programas de reality show e não participaria de um programa como esse, mas o testemunho da jovem é inegável. Prevaleceram os princípios imutáveis da Palavra de Deus bem colocados e defendidos por ela.