Pesquisadores norte-americanos descobriram “motores flexoelétricos” no interior do ouvido humano, usados para amplificar o som mecanicamente. “Estamos relatando a descoberta de um novo motor em nanoescala no ouvido”, diz Richard Rabbitt, um dos autores da descoberta. O ouvido tem um amplificador mecânico em seu interior que usa energia elétrica para fazer amplificação mecânica. O motor elétrico biológico fica em pequenas células tubulares chamadas estereocílios, parecidas com pelos, localizadas no ouvido interno. Quando as ondas sonoras chegam ao ouvido, elas fazem esses túbulos balançarem, o mecanismo dos motores flexoelétricos entra em funcionamento e amplificam o som, ampliando nossa capacidade de audição.
“É como a direção de um carro”, explica Rabbitt. “Você gira o volante e adiciona potência mecânica. Aqui, o som que chega faz o papel das suas mãos girando o volante. Mas, para virar, você tem que fazer força. Esses aglomerados ciliares adicionam a potência necessária ao som.”
O grupo do Dr. Rabbitt ainda especula que a conversão flexoelétrica, que transforma a eletricidade em trabalho mecânico, pode estar envolvida em outros processos em nosso organismo, como na formação da memória e até mesmo na digestão.
Quando o som entra na cóclea e alcança essas minúsculas células tubulares – os estereocílios – a pressão do som faz com que elas balancem de um lado para o outro, como se fossem um bambu ao vento.
Os túbulos estão interconectados por seus topos, unidos por filamentos de proteína. No ponto onde cada filamento entra em contato com a extremidade de cada túbulo, há um canal iônico que abre e fecha conforme os estereocílios balançam para um lado e para o outro.
Quando o canal se abre, íons de cálcio e potássio (átomos eletricamente carregados) fluem para os túbulos. Isso altera a tensão ao longo da membrana que envolve cada estereocílio, fazendo os túbulos flexionarem-se e dançarem ainda mais.
Esse movimento mecânico de balanço amplifica o som e, em última instância, libera neurotransmissores na base das células tubulares, enviando o sinal elétrico equivalente ao som pelos nervos até o cérebro.
O mecanismo da flexoeletricidade era conhecido há várias décadas, mas acreditava-se que ele só ocorresse em membranas. O que os pesquisadores notaram é que os estereocílios são, na verdade, membranas enroladas.
(Inovação Tecnológica)
Nota: Está cada vez mais difícil ser darwinista...
“É como a direção de um carro”, explica Rabbitt. “Você gira o volante e adiciona potência mecânica. Aqui, o som que chega faz o papel das suas mãos girando o volante. Mas, para virar, você tem que fazer força. Esses aglomerados ciliares adicionam a potência necessária ao som.”
O grupo do Dr. Rabbitt ainda especula que a conversão flexoelétrica, que transforma a eletricidade em trabalho mecânico, pode estar envolvida em outros processos em nosso organismo, como na formação da memória e até mesmo na digestão.
Quando o som entra na cóclea e alcança essas minúsculas células tubulares – os estereocílios – a pressão do som faz com que elas balancem de um lado para o outro, como se fossem um bambu ao vento.
Os túbulos estão interconectados por seus topos, unidos por filamentos de proteína. No ponto onde cada filamento entra em contato com a extremidade de cada túbulo, há um canal iônico que abre e fecha conforme os estereocílios balançam para um lado e para o outro.
Quando o canal se abre, íons de cálcio e potássio (átomos eletricamente carregados) fluem para os túbulos. Isso altera a tensão ao longo da membrana que envolve cada estereocílio, fazendo os túbulos flexionarem-se e dançarem ainda mais.
Esse movimento mecânico de balanço amplifica o som e, em última instância, libera neurotransmissores na base das células tubulares, enviando o sinal elétrico equivalente ao som pelos nervos até o cérebro.
O mecanismo da flexoeletricidade era conhecido há várias décadas, mas acreditava-se que ele só ocorresse em membranas. O que os pesquisadores notaram é que os estereocílios são, na verdade, membranas enroladas.
(Inovação Tecnológica)
Nota: Está cada vez mais difícil ser darwinista...
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FONTE: Blog Criacionismo
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