sexta-feira, 19 de setembro de 2008

BÊNÇÃO E MALDIÇÃO

Segue o tema do Culto de sábado passado (13 de setembro), pregado pelo Pastor Isaias:

Benção e Maldição

Pastor Jorge Linhares certa vez pregava nos Estados Unidos sobre a benção e maldição, quando de repente entrou na igreja um senhor e se misturou ao povo. Parecendo muito aflito e assustado, não parava de olhar para a porta de entrada.


Encerrada a reunião, fomos conversar com ele. Disse que fazia dois dias que seu filho o procurava para matá-lo. Já havia se escondido numa mata temendo que o filho o encontrasse. Não sabia mais o que fazer, por isso entrara ali na igreja, procurando ajuda e também para se esconder.

Perguntei-lhe como fora seu passado, ao que ele respondeu: Está acontecendo comigo o mesmo que fiz com meu pai, muitos anos atrás.

Então, contou a sua história. Disse que, quando jovem chegou em casa certa noite e encontrou a mãe machucada, sangrando, por agressão do pai, que já estava dormindo.

Num ímpeto de raiva, pegou uma faca e foi para o quarto:

- Pai, levanta para o senhor morrer de pé, gritou. O senhor bateu em minha mãe, por isso vou te matar.
Antes de levantar o pai disse:


- Do mesmo jeito que você está fazendo comigo, seu filho um dia vai fazer com você.

Ele não matou o pai, mas saiu de casa e foi morar com os tios. Casou-se, criou os filhos dando-lhes o melhor de si, e conquistou uma situação financeira estável. E quando tudo parecia bem, começou a cumprir-se a maldição do pai.

Tudo teve início com uma brincadeira entre filho e ele, que passou a agressão, e agora chegava ao ponto de ameaçar-lhe a vida.

Ele dormiu na igreja. No dia seguinte jejuaram e oraram pelo filho. O pai arrependeu-se e pediu perdão a Deus por seus atos do passado.

Foi promovido um encontro dos dois ali na igreja mesmo. Ele contou tudo para seu filho. Foi um quebrantamento geral. Aí o filho disse:

- Pai, alguma coisa ruim entrou em mim. Eu não conseguia mais vê-lo como meu pai, mas como um inimigo armado contra mim, pronto para me atacar.

Pediu perdão ao pai, e a maldição se desfez.

“Vê que hoje te proponho a vida e o bem; a morte e o mal; a benção e a maldição: escolhe pois a vida, para que vivas...” (Dt 30.11,19)

“Amou a maldição: ela o apanhe; não quis a benção: aparte-se dele.” Sl. 109:1 Quantas pessoas tenho encontrado que têm tudo para ser felizes, mas vivem abatidas e derrotadas ; perderam o prazer de viver, muitas vivem revoltadas contra Deus, contra os pais, contra o governo, consigo mesmas. Tudo porque desconhecem que temos ao nosso alcance mais de oito mil promessas possíveis de serem desfrutadas aqui. Se não estamos recebendo o que de bom Deus tem para nós, se não estamos gozando a vida no seu sentido mais pleno, pode ser que por detrás de tudo isso haja maldição.

Deus propõe uma vida de vitória para hoje, para agora.

O que é maldição? Maldição é autorização dada ao diabo por alguém que exerce autoridade sobre outrem, para causar dano á vida do amaldiçoado. Na maioria das vezes não temos consciência de estar passando-lhe essa autorização; em geral o fazemos mediante prognósticos negativos, o que é popularmente conhecido como rogar praga. É um dizer profético negativo sobre alguém.

De modo geral em momentos de ira, de descontrole emocional, ou em decorrência de um desejo frustrado, de um alvo não alcançado, que proferimos as maldições: um dia você vai implorar minha ajuda, mas não vou lhe atender; o que você está fazendo comigo, outros farão pior com você; você vai morrer sozinho, sem ninguém para lhe ajudar...

Quando usamos os lábios para amaldiçoar estamos chamando a nós o que existe no inferno.

É temerário amaldiçoar porque as maldições podem acarretar grandes consequências, dentre elas a opressão e possessão demoníacas.

Opressão é a presença de demônios em determinado ambiente; eles invadem determinado local e o tornam pesado, carregado. Os demônios assediam as pessoas que moram ou freqüentam o lugar, fazendo pressão sobre elas, e, muitas vezes, levando-as á depressão. Mas essa invasão só ocorre com nossa permissão ou com certos tipos de conduta que os atraem.

Certos lugares são focos de demônios; basta que entremos em regiões de boemia, prostituição, redutos de crime, centros de macumba para sentirmos o ar saturado deles; também locais onde funcionam centros espíritas, lares onde impera a desonestidade, onde as famílias vivem em briga, agredindo-se com o uso de palavras que já tem um caráter amaldiçoador (desgraçado, safado, peste, praga, danado, atentado etc.)

Se a opressão é a pressão demônios em torno de uma pessoa, a possessão é a presença de um mais deles dentro da pessoa; a opressão opera de fora para dentro; já a possessão, de dentro de fora.

Um pastor levou á sua igreja uma moça endemoninhada, em busca de socorro. Durante três dias oraram e tentaram expulsar os demônios.

Cansado, barba por fazer, e perplexo ante a resistência dos demônios, o pastor sentou-se ao pé da cama da moça, meditando sobre a situação.

Era um fato inédito em seu pastorado. Jamais enfrentara tanta resistência nessa área. Toda sua experiência ministerial fora vã. Depois de tanta luta, moça ainda estava possessa.

Ainda pensativo e tentando achar a solução, levantou os olhos e fixou-os na mãe da moça, que estava em pé ao lado da cama.

Sua feição raivosa, carrancuda, chamou-lhe a atenção.

“Será que a mãe tem alguma coisa a ver com o caso da filha?”, pensou. Então o Espírito Santo induziu a dialogar com ela.

- A senhora vive bem com sua filha?

- Não.

- Qual o problema entre vocês?

- Ela é estúpida, vagarosa e muito preguiçosa.

- A senhora pode explicar melhor, dar um exemplo?

- Claro, eu podia dar muitos. Na semana passada esta menina passou dos limites de minha paciência. Quando ela voltava do estábulo, com o latão cheio de leite, descuidada como sempre, tropeçou num galho, largou o latão e todo o leite se derramou-se. Viu que falta de responsabilidade? Fiquei com tanta raiva de ter perdido o leite que gritei para ela: “Sua burra, preguiçosa, o diabo que te carregue”.

O pastor discerniu imediatamente a razão da possessão. Convidou a senhora que sentasse junto dele e, com autoridade, explicou-lhe passo a passo o mal que ela fizera. Mesmo sem intenção entregara a filha ao diabo.

- E agora? Como livrar minha filha dessa maldição?, perguntou aflita.

- A senhora tem que quebrá-la com suas próprias palavras, renunciando e desmanchando o pacto que fez com o diabo.

- O senhor pode me ajudar?

- Claro que sim, concordou.

Então o pastor ensinou-a a orar quebrando maldição, renunciando ao pacto involuntário que fizera, retomando sua filha das mãos do diabo e entregou-a a Jesus.

Em seguida, o pastor orou libertando a jovem. Terminada a oração, a moça permaneceu deitada, mas visivelmente calma. Logo depois levantou-se tranquila, sorrindo, e pediu para pentear os cabelos. A maldição cedeu lugar á benção, e a moça foi totalmente liberta.

“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e, sim, unicamente a que for boa para a edificação, conforme a necessidade, e assim transmita graça aos que ouvem.” (Éf 4.29)

“Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, ela darão conta no dia do juízo; porque pelas tuas palavras serás justificado, e pelas tuas palavras serás condenado.”(Mat. 12.36,37.)

“Caia sobre nós o seu sangue...(Mt. 27.24,25)

Mas porque algumas maldições não se cumprem?

Maldições que não que não se cumprem

“A maldição sem causa não sem cumpre” (Pv. 26.2.)

Balaão não tinha nenhum motivo para amaldiçoar a Israel. Então Deus interveio. Também Simei pronunciou julgamento injusto contra Davi, e não se cumpriu. Deus o protegeu.

Se estão protegidos apenas aqueles a quem Deus já abençoou, todo o que ainda não se colocou sob a proteção daquele que se fez maldição por nós, está sujeito a todo tipo de maldição, venha ela de quem vier.

Certo dia pastor Jorge Linhares atendeu o telefonema e um homem implorou-me para que fosse visitá-lo em sua casa. Quando entrei em seu quarto, vi um moço abatido, olheiras profundas, com aspecto de quem passava noites mal dormidas e intenso sofrimento.

- Pastor Jorge, quero confessar algo que me atormenta; preciso desabafar, receber orientação para desfrutar novamente a benção de Deus em minha vida e na minha família, disse-me com a voz entrecortada por soluços.

Então narrou a seguinte experi6encia:

“Por insistência de minha esposa matriculamo-nos em uma auto-escola. Ela queria ter a carteira de motorista. Como eu já tinha experiência, sempre a levava a um bairro mais isolado para dar-lhe treinamento extra. Ela não era hábil no aprendizado. Um dia, ao fazer uma manobra errada, exasperei-me e, aos, gritos, disse-lhe: - Você é uma burra. Muito burra. Não prenderá nunca; você não aprende nada.

Minha esposa ficou silenciosa por alguns momentos, cabeça baixa, pensativa. Depois olhou-me firmemente e, descarregando toda a sua mágoa e ira sentenciou:

- Posso ser o que você disse, mas esta “burra” que não aprende nada, um dia haverá de ouvir você implorando-lhe que o leve ao hospital dirigindo este carro; mas esta “burra” que não aprende nada, não o fará. Mesmo que você grite, não aquele grito de estupidez, mas de dor, e até chore, não o atenderei.”

Então levantando o lençol, mostrando as pernas paralisadas, com voz trêmula, acrescentou:

- tudo o que ela falou se cumpriu. Minha saúde, até então sem problema, começou a fraquejar. A princípio sentia dores esporádicas na perna; mas não lhes dei atenção. “Isso é cansaço natural”, pensei. Com o passar dos dias as dores atingiram as duas pernas e de forma intensa. Não pude mais trabalhar.

“Faz um ano que estou paralítico. Minha esposa conseguiu tirar a carteira. Entretanto, todas as vezes que lhe peço, implorando, para me levar ao hospital, ela diz com desprezo:

- Você não se lembra do dia em que chamou-me de burra? Agora se vire. Estou aqui jogado na cama, gemendo de dor; e ela se mantém em sua decisão. O médico deu o diagnóstico: estou com câncer. Tenho pouco mais de 30 dias de vida. Resolvi então resolver essa situação. Não quero morrer deixando mágoa e ressentimento no coração de minha esposa. Quero pedir-lhe perdão.”

O pastor chamou sua esposa e lhe explicou o que se passava. Após um período de oração, mostrei-lhes o princípio bíblico do perdão.

Nesse momento, marido e mulher, abraçados fizeram o conserto mútuo de amor e perdão diante do Senhor Jesus. Foi uma cena comovente.

Pouco tempo depois ele morreu. Todavia, a situação era diferente. Ele partiu para estar com o Senhor “perdoando e sendo perdoado”. “Ora a língua é fogo... e põe em chamas toda a carreira da existência humana.”(Tg. 3:6)

Pais que amaldiçoam os filhos

Certa vez Pr. Jorge estava em uma igreja, ministrando sobre o poder negativo das palavras, quando um garoto de 9 anos de idade levantou-se no meio da congregação.

Olhando firme para seu pai, que estava mais á frente, disse-lhe, em tom bem alto:

- Papai , o senhor não pode mais me chamar de burro; o que o senhor faz comigo não é do agrado de Deus. Peça perdão, agora. Fez-se um silêncio constrangedor. A situação era delicada e tentei amenizá-la ; porém, quanto mais eu dizia para ele conversa com o pai depois do culto, mais o garoto se exaltava.

Houve um princípio de reboliço de desconforto entre os presentes. As pessoas ficaram temorosas com o rumo que o culto estava tomando.

Então o pai saiu de seu lugar, pediu-me que lhe passasse o microfone, o que relutei em fazer, e fez uma confissão dramática:

“Meus irmãos, sou diácono desta igreja há muitos anos. Hoje quero fazer um conserto com Deus, com a igreja e com minha família. Diversas vezes ameacei meu filho dizendo-lhe que, se não passasse de ano na escola, eu faria uma orelha de burro, de papelão, e ele teria de desfilar com ela na sala, diante dos irmãos.

Ele foi reprovado e eu cumpri a ameaça. Humilhei demais o meu filho, obrigando-o a proceder como um animal, como um burro. Confesso o meu pecado, peço a purificação pelo sangue de Jesus; peço também perdão ao meu filho e comprometo diante da igreja a nunca mais chamá-lo de burro ou de qualquer outro termo humilhante que o diminua perante outros.”

Chorando, pai e filho se abraçaram numa cena emocionante. Houve um quebrantamento geral- as pessoas se deslocavam, procurando os membros de sua família, e se abraçavam, pedindo perdão umas ás outras. O ambiente mudou – havia um clima de alegria, louvor e comunhão. Nada me restava fazer senão encerrar o culto.

Uma das mais belas expressões que jamais se usaram para referir-se à adoração familiar é o dito rabínico: "Aquele que ora em sua casa, é rodeado por um muro que é mais forte que o ferro."

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Esta es la primera vez que se menciona esta ceremonia en el NT. En el AT se la menciona en relación con el acto de bendecir (ver com. Gén. 48: 13-14), de consagrar a los sacerdotes (ver com. Núm. 8: 10), y en la dedicación de Josué al liderazgo (ver com. Núm. 27: 18, 23). Por lo tanto, los fieles judíos no desconocían el significado de este acto. Para los cristianos estaba el hecho adicional de que Jesús muchas veces sanaba poniendo las manos sobre los enfermos (Mar. 6: 5; Luc. 4: 40; 13: 13; cf. Mar. 16: 18), y del mismo modo bendijo a los niños (Mat. 19: 15). Por todo esto, los apóstoles tenían un buen precedente para pedir una bendición sobre los siete y consagrarlos mediante la imposición de manos. Siguieron haciendo esto en situaciones similares, como puede verse en Hech. 8: 17; 13: 3; 19: 6. En la iglesia apostólica, los que iban a ser ministros, eran ordenados mediante la imposición de manos (1 Tim. 4:14; 5: 22; 2 Tim. 1: 6). Según Heb. 6: 2, la imposición de manos era un procedimiento eclesiástico acostumbrado. Esta costumbre debía significar una estrecha relación espiritual entre el Señor y el que era así consagrado (HAp 130-131).


Um comentário:

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