Um dos grandes desafios de um homem é ser um grande pai. E não é fácil. Já começa pela própria definição de “grande”. Grande, não no tamanho, não na abundância de presentes nem na conivência irresponsável com eventuais desvios de comportamento ou caráter.
Para ser grande é preciso ser exemplo. Melhor: “o” exemplo. E isso deve refletir, necessariamente, do Pai dos pais, o Deus Criador. Os filhos, de certa maneira, visualizam ou tem como referência o “invisível” Deus do céu baseado no que vêem de e em seu pai.
Nessa correlação entre o pai humano e Deus, corremos - como pais - o sério risco de desvirtuar a imagem divina. Isso acontece quando nosso relacionamento com os filhos está somente focado em regras, regulamentos, normas e disciplina exagerada. Não há espaço para o amor, para a convivência natural. E o oposto acontece também quando a displicência e a falta de princípios tomam conta dos lares ditos cristãos.
Deus é um Deus de equilíbrio. Justo e amoroso. Amoroso e justo. Assim deve ser o pai. Quando Deus é o espelho, os filhos vêem em seus pais essas mesmas virtudes. Desejam entender e seguir a fé o exemplo vividos em casa. Sem a necessidade de cobranças, sermões ou imposições. Acontece naturalmente.
Gosto de Abraão. O patriarca bíblico foi um grande pai. É até chamado de “pai da fé”. Isso foi transmitido ao filho Isaque de forma indelével. Ele deu a seqüência natural ao plano estabelecido por Deus para fazer deles uma grande nação. Abraão, como pai, deve ter gostado do que viu.
Teremos, como pais, essa mesma alegria?
Pense nisso. Não somente no dia dos pais.
Autoria: Pr. Amilton Menezes
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